sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Ano 2, Nº08 – Agosto/2011

Psicologia e Educação - ISSN 2176-8005
EDITORIAL: Apresentamos o Cenas, edição 08, que traz reflexões sobre a Educação, em especial no Brasil e região Norte, de forma contextualizada. Os artigos foram escritos por acadêmicos/as, recém formados/as pelo curso de Psicologia da UNESC/RO, supervisionados por docente, e apresentam, a partir de suas práticas, contribuições inéditas a esta área em que o psicólogo tem consolidado seu espaço profissional. Segundo Freud, a educação é um dos campos e o educar uma das profissões da ordem do impossível, junto com a política e o psicanalisar, no entanto, longe de remeter-nos a um pessimismo desenfreado e a um niilismo inconseqüente, o mote é pensarmos numa instituição e práxis da ordem do devir, do sempre-inacabado e, portanto, do criativo.


Boa leitura e boas cenas!
Prof Ms Cleber Lizardo de Assis, Editor.


ARTIGOS:
Quem salva o Brasil? 
O trabalho docente 
Crônica: A Faculdade 
Cena acadêmica: 1ª turma de Psicologia/UNESC RO








QUEM SALVA O BRASIL?[1]
Larissa A. Tavares Vieira[2]
Tauana Boone Villa[3]

Rene Magritte. Le modele rouge, 1935




O discurso


No dia 18 de maio de 2011 deputados são silenciados pela professora Amanda Gurgel em audiência pública, na Assembléia Legislativa do Rio Grande do Norte. No seu discurso, ela sintetiza o quadro da educação no Brasil, fala das condições precárias do trabalho docente em seu estado, e dissemina um alerta, através do seu desabafo, que quem sabe sirva de lema para energizar o movimento pela melhoria da Educação brasileira. No vídeo exibido na internet, o youtube[4] registra  até as 20h00min de quinta feira 19/05/2011, 218.859 exibições.
“Estamos aceitando a situação precária da educação como uma fatalidade? Estão me colocando dentro de uma sala de aula com um giz e um quadro para salvar o Brasil, é isso? [..] sou eu a redentora do pais? Não posso, não tenho condições [...] dizem que não podemos ser imediatistas [...] mas a minha necessidade de alimentação é imediata, a minha necessidade de transporte é imediata, a necessidade de Jessica de ter uma educação de qualidade é imediata [...] parem de associar qualidade de educação e professor em sala de aula”. – do discurso da professora Amanda Gurgel.

E de quem é a culpa?
O “Todos Pela Educação” lançou, no dia (12/04/11), uma nova campanha de mobilização. O foco, desta vez, é a valorização do magistério com o slogan “Um bom professor, um bom começo”. E “O objetivo é a valorização do bom professor, aquele que tem o foco no aprendizado de seus alunos e que, assim, contribui efetivamente para a melhoria da qualidade da Educação no Brasil”, afirma Priscila Cruz, diretora-executiva do movimento. Sem bons professores não teremos bons médicos, bons economistas, bons engenheiros e nem mesmo outros bons professores. Valorizar os bons professores é uma lição de casa que todos nós precisamos fazer”, diz Mozart Neves Ramos, conselheiro do Movimento.
Conversando com um professor do estado de Rondônia a respeito desta propaganda e a realidade da educação atual, ele desabafa:
Em uma propaganda o Greenpeace diz que existem dois jeitos de parar o aquecimento global. O primeiro é tornar-se uma pessoa muito popular, depois, um líder comunitário, um representante político, chegar à presidência e transformar o país em uma grande potência econômica, e por fim convencer outros países a parar com a poluição. O segundo jeito é usar somente lâmpadas fluorescentes. O aquecimento global é um problema que deve ser resolvido hoje, ele não espera. Então tudo isso me faz pensar: Se eu sou tão importante. por que ganho tão pouco? E por que tenho que ser o salvador do mundo? Será que vou ter que me tornar presidente para resolver os problemas do país? Por que não conseguimos simplesmente resolver as coisas pelo segundo jeito? Seria tudo tão mais fácil. Se eu faço a minha parte e você faz a sua parte, no final, todos têm suas recompensas. Ser professor é ter uma das mais belas profissões, mas o professor não é um super-herói pronto para salvar crianças inocentes. Não dá para entender. Tudo isso é surreal. Tem uma propaganda na TV para me dizer o quanto eu sou importante, o quanto eu sou especial. Mas essa propaganda só consegue me deixar pior. Pois essa campanha não me atinge. Sou um profissional desmotivado e desvalorizado, ou seja, devo realmente ser um super-herói. Que tem que trabalhar até três períodos para sobreviver, que tem problemas com a sociedade por ser mal compreendido “ – Thiago Lopes, professor de matemática, pós graduado em Didática do Ensino Superior.

Docência sem decência

O Papel do professor na sociedade atual é simultaneamente desafiante e estressante: “[...] do professor, espera-se que eduque, que forme, que oriente, mas também, que exerça em muitas ocasiões funções tradicionalmente atribuída às famílias. [...] esta responsabilidade aliada às elevadas exigências cada vez mais complexas, às mudanças e reformas dos planos de estudos e à reestruturação do sistema educativo, estão a converter a docência numa profissão de risco de esgotamento físico e mental (ERNESTO, 2008, p.7).
            Orlandino (2008, p.11), descreve que, nas escolas, o quadro repetidamente encontrado atualmente, é de um grande número de alunos por sala; a falta de interesse da família em acompanhar a trajetória escolar de seus filhos; infra-estrutura física não eficiente; a indisciplina cada vez maior; a desvalorização profissional via salário, entre outras, apontam que diversos professores têm que lidar com circunstâncias que fogem, muitas vezes, de sua competência. Deste modo, são numerosos os desafios e, podem estar sendo a nascente do estresse em muitos professores.
            A desvalorização profissional é de fato, uma circunstância que envergonha e desqualifica a força de trabalho, acentuando a concepção de que ser professor é uma atividade de menor estima social. Essa realidade acaba mesmo reforçando as tensões entre os professores e a sociedade, mais precisamente as tensões entre as famílias dos alunos e os docentes.

Todos (todos mesmo) pela Educação
A educação deveria ser responsabilidade de toda a sociedade. Pais, professores e Estado, unidos para oferecer às crianças condições de crescerem e tornarem-se cidadãos respeitáveis e felizes. Não cabe somente ao professor a tarefa de educar para a Vida, mas também o professor não é mero transmissor de conhecimento adquirido em sua graduação. Sinto uma injustiça quando vejo pais falando do fracasso da educação como resultado de professores péssimos, de uma escola péssima, como se ele fosse alheio a tudo isso. Então resta ao professor a greve, que é a única maneira que eles encontram para falar “olhem para mim, eu existo também”.
Não tem como professores desvalorizados serem capazes de inovar. Por que é isso que a educação do Brasil precisa, de inovação: Inovar o salário desse professor para que ele se sinta digno e respeitado. Inovar a mentalidade dessas famílias que acham que somente a escola é detentora do educar. E inovar o Estado com políticas eficazes e governantes que se importam verdadeiramente com a Educação, por que como disse Amanda, Thiago, e tantos outros professores desse Brasil, nunca houve nesse país um governo que se preocupa com a Educação, que desse prioridade a ela.
Cabe a Psicologia realizar trabalhos preventivos e/ou de tratamento dedicados aos docentes, como meio de abrandar esse cenário, aumentando sua motivação e auto-estima, proporcionando aparatos subjetivos no enfrentamento de tal situação. Instruir aos pais sobre a importância do educar e seu papel nessa função. Há que se ponderar a necessidade de se avaliar e conhecer melhor as variáveis das condições de trabalho desse educador, pois cada organização, cada instituição tem suas características e cultura organizacional. O não conhecimento dessas condições torna inviável planejar, executar e avaliar programas de prevenção e de intervenção que sejam realmente competentes para aqueles educadores.


Referências:
ERNESTO, F. de J. D. , Tese de mestrado em Psicologia, Stress e Bem-Estar, apresentada à Universidade de Lisboa através da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação, 2008.

ORLANDINO, A. (2008), O stress ocupacional em professores do Ensino Médio - Dissertação de Mestrado em Educação – Universidade do Oeste Paulista – UNOESTE: Presidente Prudente – SP, 2008. Disponível em: <http://tede.unoeste.br/tede/tde_arquivos/1/TDE-2008-11-26T115313Z-102/Publico/Dissertacao%20Andrea.pdf> Acesso em: 27.06.2011.




[1] Artigo elaborado sob orientação do prof. Ms. Cleber Lizardo de Assis, disciplina Seminários Integrativos;
[2] Psicóloga, 1a turma de Psicologia das Faculdades Integradas de Cacoal - UNESC/RO. Email: larissa_tavares@hotmail.com
[3] Psicóloga, 1a turma de Psicologia das Faculdades Integradas de Cacoal - UNESC/RO. Email: tata_ro05@hotmail.com
[4] Disponível em: www.youtube.com/watch?v=_td5YTxK1HQ&feature=related; acesso em 19 de maio de 2011.


O TRABALHO DOCENTE[1]
Cristiano Rogério Francisco[2]
Yara Jane de Souza Pereira [3]

Rene Magritte, sem nome/ano.






Ao fazermos um trabalho sobre a Síndrome de Burnout, em algumas escolas públicas municipais, cujo público era os professores, deparamo-nos com uma cena que nos chamou a atenção. Uma professora gritando em sala, pedindo aos alunos para falarem baixo. Paramos e discutimos sobre qual era o exemplo daquela profissional para os seus alunos se ela mesma manifestava um comportamento agressivo perante eles.
            No decorrer do trabalho, descobrimos que a cena vista anteriormente faz parte do cotidiano de todas as escolas visitadas. Aí questionamos: o que está ocorrendo com os educadores para agirem de tal forma?


O Estresse Docente
            Supõe-se que tal fato pode estar intimamente relacionado com uma síndrome conhecida como burnout. Sabe-se que os profissionais que desenvolvem suas atividades laborais diretamente com outras pessoas, possuem a tendência de desenvolver tal síndrome, uma vez que há a necessidade de dar o melhor de si, para que obtenham resultados significativos.
            No entanto, quando os profissionais se deparam diante de uma situação de estresse, não conseguem lidar assertivamente com este processo, ou seja, não dispõem de estratégias cognitivas e interpessoais para enfrentarem tal situação. Isso pode ocorrer devido à precariedade dos recursos necessários para o desenvolvimento de seu trabalho, a falta de apoio de seus superiores, a não colaboração de seus colegas, assim como a falta de motivação para continuarem o serviço prestado.


A Síndrome de Burnout e os Educadores
Para entendermos melhor este processo, baseamo-nos em Carlotto e Câmara (2008), que enfatizam que, com o capitalismo e a globalização, os setores trabalhistas sofreram diversas modificações, desde inovações tecnológicas até laborais, com profissionais que devem estar em constante mudança para continuarem no mundo do trabalho. Aqueles que não acompanham tais mudanças acabam excluídos. Estas transformações afetam também os trabalhadores da educação. Neste caso, diretamente os professores, os quais são uma das categorias mais suscetíveis à Síndrome de Burnout.
De acordo com Benevides-Pereira (2004), a síndrome de burnout consiste na forma em que o indivíduo encontra para “encarar”, mesmo de forma inadequada, o estresse crônico relacionado ao trabalho, o qual surge diante da ausência de estratégias para combater tal estresse.
Em relação às características profissionais, Carlotto (2002) afirma que o professor pode estar sujeito a prejuízos em seu plano de aula, fazendo-o de forma menos assídua e cautelosa, sofrendo prejuízo de ânimo e de capacidade criadora, experimentando menos fascínio pelos alunos e com o sentimento de que tudo pode dar errado em relação ao seu futuro. Continuando com a autora, existe a possibilidade do profissional se sentir frustrado com facilidade devido aos problemas que acontecem em seu ambiente de trabalho ou pela lacuna existente no aproveitamento de seus educandos, ampliando a distância na sua relação com os alunos. A autora cita que as emoções em relação a administradores e a familiares de alunos podem ser hostis e são capazes de desencadear a desvalorização de seu ofício. O sujeito se auto-deprecia e apresenta remorso de entrar na carreira, idealizando ou projetando deixá-la.


Estratégias de Melhorias da Educação
            De acordo com o nosso ponto de vista, o professor é um dos profissionais de maior importância para a sociedade, pois está na base de todo conhecimento. Sendo assim, faz-se necessária uma melhor valorização deste profissional, para que o mesmo não necessite exercer outra atividade para a complementação de sua renda, dedicando-se, assim, somente ao magistério. Outro fator, de extrema importância, a ser considerado é a carga horária semanal destes profissionais, tendo em vista que seu trabalho é muito desgastante, tanto físico quanto intelectualmente.
            Sugerimos, ainda, que sejam oferecidos cursos de capacitação específicos para cada área, maior participação do docente nas políticas da instituição, assim como um ambiente satisfatório e com os recursos necessários para a realização de seus trabalhos. E, por fim, e não menos importante, a inserção de psicólogos que possam acompanhar, não somente os alunos, bem como os professores no seu cotidiano.

Referências:
BENEVIDES-PEREIRA, Ana Maria T. Burnout : quando o trabalho ameaça o bem-estar do trabalhador . São Paulo: Casa do Psicólogo, 2004

CARLOTTO, Mary Sandra. A síndrome de Burnout e o trabalho docente. Psicologia em Estudo, Maringá, v. 7, n. 1, p. 21-29, jan/jun. 2002.

CARLOTTO, Mary Sandra; CÂMARA, Sheila Gonçalves. Análise da produção científica sobre a síndrome de Burnout no Brasil. Canoas, v. 39, n.2, p. 152-158, abr/jun. 2008.




[1] Artigo elaborado sob orientação do prof. Ms. Cleber Lizardo de Assis, disciplina Seminários Integrativos;
[2] Psicólogo, 1a turma de Psicologia das Faculdades Integradas de Cacoal - UNESC/RO. Email: cristiano_rofran@hotmail.com
[3] Psicóloga, 1a turma de Psicologia das Faculdades Integradas de Cacoal - UNESC/RO. Email: yarajanesp@hotmail.com


[Cenas] é um periódico de psicologia e psicanálise, de produção independente e pode ser reproduzido desde que citados a fonte e a autoria; objetiva a discussão das cenas humanas na atualidade, em perspectivas psi, multidisciplinares; tem por base conceitos como acessibilidade, sociabilidade e conhecimento com relevância social criador e editor: Cleber Lizardo de Assis edições anteriores para baixar e circular: http://cenasdecadadia.blogspot.com




Crônica em [Cena]:
A FACULDADE[1]

Eldessandra Santos da Costa[2]



Rene Magritte, La victoire, 1939




O primeiro dia
As expectativas, “um sonho”, um objetivo... “ser ou não ser, eis a questão”. No meio de milhares de pessoas, era como se existisse apenas... “eu e meus desejos” . O primeiro dia foi adiado daqui a três ou cinco dias, mas a expectativa ainda é a mesma. Aquele soverte com cobertura de chocolate inesquecível, criança, adolescente talvez mulher, um sabor de saber único e insaciável. Assim foi o primeiro dia na faculdade.


A faculdade, na faculdade
Os sonhos e os objetivos se entrelaçaram, a faculdade continua ali anos após anos, as personagens são trocados, as cenas parecem muitas vezes as mesmas, mas não são, o seres humanos são únicos, eu sou única, e ninguém me substituirá. Pode até surgir outros parecidos iguais a mim, ainda sou única, mas os desejos são tão iguais, então como dizer que somos diferentes, se tudo é tão igual.
Acreditar que tudo pode ser realizado e ao mesmo tempo pensar o que ainda já foi. O medo de não ser capaz, de viver uma vida que não é minha, de buscar o que não se encontra, de ser agradável ou exigente demais. Tem pessoas que nos incentivam, compartilham o saber, e ao mesmo tempo nos põem a prova de fogo, e quando não conseguimos atingir aquele objetivo, sofremos e o medo parece ainda mais forte.
Sei que não sou diferente, mas também não sou igual, estar aqui e agora é uma experiência única, meus alicerces, minha força é o que tenho de melhor em mim. Não vou chorar, mas chorei na sala, dentro do banheiro, no corredor por vários motivos, sorri e fui muito feliz, cada canto aqui pode contar um pouco de mim, eles fizeram parte da minha história e me fizeram ser quem sou.

Os desafios
Ainda no primeiro dia não se sabe o que vai acontecer, conhece-se a turma e os docentes, tudo parece novo, mas era novo, éramos e somos a primeira turma pelo menos no curso de psicologia da UNESC. Os docentes profissionais da área estavam tão eufóricos e entusiasmados quanto os alunos, com olhares abertos e com uma luz única, de um brilho constante, observávamos tudo, que era novo e novidade de um novo começo.
Duas turmas mais de 80 acadêmicos, divididos e separados, uma forma de ver e viver a academia que separa e uni ao mesmo tempo. Hoje somos agora apenas uma turma com aproximadamente 43 futuros psicólogos, agora os sentimentos são outros, mas muitas vezes aqueles antigos persistem em reinar.
“Ás vezes ouço passar o vento; e só de ouvir o vento passar, vale a pena ter nascido”. (Fernando Pessoa).
Não queria estar em outro lugar se não aqui, não queria ter conhecido outras pessoas se não estas, Não queria e não quero. Houve momentos difíceis, momentos que quero esquecer, discussões, desabafos, mais uma vez a prova de que somos humanos, erramos, pecamos e sairmos de nós, deixamos de ser quem verdadeiramente somos. Mas o bom senso, graças a Deus existe.
“Não é apenas como general que se conquista o mundo, subjugando-o, mas também como filósofo, penetrando nele, e como artista, acolhendo-o em si e recriando-o”. (Christian Hebbel).
O recomeço, uma nova chance, não apaga o que se passou, mais uma prova de que somos capazes de mudar e começar de novo. Amigos, colegas e estranhos, ninguém agrada todo mundo, e muito menos todo mundo consegue agradar uma única pessoa. O importante é viver mesmo sem saber o que pode acontecer, mas acredite temos o poder da escolha, somos o que somos pelos nossos próprios atos. Eu escolhi estar aqui, viver esse momento, sentir o que sinto, ser quem sou, ninguém pode mudar e nem tirar isso de mim, me edifiquei e me formei aqui.

O fim e o começo
Cinco anos em um único dia, um filme se passa, as cenas vem e vão, as personagens não acreditam, mas o fim tão esperado chegou, como será esse fim? Será que o fim chegou mesmo? Ou será que isso é só o começo?
Cacoal, Maio de 2011.



[1] Crônica em homenagem à 1ª turma de Psicólogos/as formados na região centro-leste de Rondônia, em agosto/2011, pelas Faculdades Integradas de Cacoal. Elaborada na disciplina Seminários Integrativos, ministrada pelo prof Ms. Cleber Lizardo de Assis
[2] Psicóloga, 1a turma de Psicologia das Faculdades Integradas de Cacoal - UNESC/RO. Email: eldessandra@hotmail.com


[Cena] Acadêmica::
1ª TURMA DE PSICÓLOGOS/AS DA REGIÃO CENTRO-LESTE DE RONDÔNIA



Formou-se a Primeira Turma do curso de Psicologia da região centro-leste de Rondônia, façanha que teve a marca pioneira da UNESC – Faculdades Integradas de Cacoal.


Após 05 anos de caminhada acadêmica, a turma de recém-Psicólogos era somente alegria e celebração, com culto de ação de graças na 1ª Igreja Batista de Cacoal, Colação de grau no Teatro Municipal e o Baile no Cacoal Selva Park.

O Curso de Psicologia, através de seu corpo docente, parabeniza aos/as formando/as e deseja sucesso profissional através de uma atuação ética e efetivamente comprometida com a promoção da saúde e dos direitos humanos.


Orientação para submissão de trabalhos: 1) Público-alvo: estudantes, pais, educadores; 2) Pede-se linguagem acessível, de contribuição psicossocial, mas sem o formato acadêmico clássico; 3) Priorizar temática com relevância social, a partir do campo psi em suas mais diversas teorias e abordagens; 4) Formato do artigo: média de 800 palavras, fonte garamond 12; 5)Metodologia “Cenas”: buscar a seqüência de “cenas” cotidiana, contemporânea, pática e outras (profiláticas/interventivas etc); 6) Além de artigos, poderão ser submetidos materiais inéditos de outros formatos: poesia, charges, crônicas, breves contos etc 7) Email para envio: kebelassis@yahoo.com.br



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